O passo-a-passo da luta vitoriosa As últimas semanas foram de intensas e tensas negociações com a Prefeitura. Ante a enrolação dos gestores, dia 19, a categoria protestou em frente ao DRH. O Sindicato estava lá, na linha de frente. Atenção: nessa data, os companheiros deliberaram e marcaram a assembleia na Getúlio Vargas, para 24 de maio. Dia 20, haveria reunião da CPN (Comissão Permanente de Negociação); CPN já agendada. O Sindicato lá esteve e tomou conhecimento, com indignação, da proposta de parcelar o reajuste pelo ICV em oito vezes. Nossa bancada se retirou imediatamente, porque a proposta patronal era um desaforo. Em seguida, o Sindicato elaborou boletim de repúdio à proposta patronal, reforçando a mobilização para a assembleia do dia 24. Mais de 100 locais de trabalho foram panfletados num único dia. Já se sentia a forte disposição de luta dos trabalhadores. Não deu outra. No gelado fim de tarde da terça (24), centenas de Servidores se reuniram e decidiram por greve a partir do dia 1º, caso a Prefeitura insistisse no parcelamento. Lenda urbana - Almeida foi a uma rádio espalhar a lenda urbana de que não reajustou o VR/VA porque o Sindicato teria faltado a uma reunião que ele, por conta própria, chamara para a segunda, dia 23. Ora, como iríamos nos reunir com o alcaide antes de uma assembleia já marcada e fartamente divulgada? O Sind icato não cometeria esse desrespeito com os Servidores. É sempre assim: primeiro ouvimos a categoria, depois escutamos o gestor. Esperamos que o prefeito tenha racionalidade e reajuste, devidamente, o VR/VA, que beneficia a todos, mas é imprescindível à qualidade de vida dos que ganham menos. Fazer a nossa parte, que foi ir a reuniões, comparecer a várias CPNs, debater, argumentar e defender o que é justo nós fizemos. O prefeito é quem sabe: se quiser, por birra ou para mostrar suposta autoridade, punir os Servidores não reajustando o VR/VA a história lhe cobrará caro. A democracia é boa porque tem eleições regulares. O Servidor é eleitor e saberá direcionar o seu voto. |