• 8/08/2024 - quinta-feira
Prefeito inimigo do Servidor descumpre
decisão judicial e corta salários
decisão judicial e corta salários
A Prefeitura de Guarulhos, através de seus "veículos de comunicação" chapa branca, informou nesta quinta, 8, que não irá pagar o famoso "esculacho" de 2%, empurrado goela abaixo na campanha salarial deste ano, e também não vai cumprir a Lei 8.142/2023, que previa o pagamento da inflação mais 1% de aumento real nos salários a partir da data-base deste ano, o equivalente a 4,69%.
Segundo os “portais” da cidade, O Governo Municipal alega que está se baseando na Lei de Responsabilidade Fiscal e não há verba para aplicar o reajuste. Mais uma mentira de quem se acostumou a mentir nos últimos oito anos.
De acordo com as contas entregues pela Prefeitura ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, a folha salarial do funcionalismo municipal hoje é de 39,5% da receita corrente de Guarulhos. Se conceder o reajuste aprovado em Lei no ano passado, os gastos com a folha de pagamento não irão atingir 45%, abaixo dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Sucessor - A realidade é que o menino que ocupa a cadeira de Chefe do Executivo Municipal quer economizar para tentar emplacar seu candidato “do velho oeste” na Prefeitura - e seguir o caos e a destruição completa do serviço público e de toda a nossa cidade.
Justiça - O Sindicato ressalta que abriu Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), a fim de que a lei dos 2% de Guti e sua turma da Câmara Municipal fosse revogada. O TJ-SP concedeu liminar favorável aos Servidores e definiu que toda a categoria recebesse o previsto na Lei de 2023, retroativo à nossa data-base, ou seja, 1º de abril.
Apesar disso, o inimigo do Servidor mente, como fez bastante nos últimos oito anos, tenta confundir a cabeça do trabalhador e do cidadão. E ainda quer responsabilizar o Sindicato.
"Desmentir o Guti já é um hábito quase que diário nosso. Mas estamos aqui, mais uma vez, para reafirmar nosso compromisso irrestrito em defesa do Servidor Público Municipal. Como assim sempre fizemos desde 1988. E não vamos recuar. Até porque, Gustavos vêm e vão. O STAP fica", afirma o presidente do Sindicato, Pedro Zanotti Filho.